30 julho 2020

Do cinzento



Do cinzento, as paredes brilham com o sol. O ar húmido da manhã, entranha-se pelo meu corpo, ao entrar pelo nariz. Aquele sol matinal que não aquece, mas que ilumina tudo e todos.
Tudo parece perfeito, por fora. O paraíso. E tanto de penas me cubro, não sabendo os outros, que as tenho. E porquê.
Nem as pedras das paredes, brilham, nem o meu corpo é cinzento.

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