Os laços que me laçam
Presumem nas suas exageradas
Prisões, que eu não sou livre.
Tomara as cordas de aço leve
E que penduram os sonhos vãos.
E com as ditas nas mãos
Passeio entre um lado e outro da rua.
Parado olho-os e faço nós.
Um passo. Desato o nó.
Reluzentes destinos. Ardentes caminhos
E alcoólicas mulheres que me embebedam
O espírito e saboreiam a minha carne.
Flutuo. Respingo o meu ser.
Desafio as cordas. Desata-me...
Inconsciente do segundo seguinte,
Da perdição emergente, da vil
Depuração. Irradia-me com a tua
Luz. Incandesce perto de mim
E reencontra o que desatei.
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