Mordo os olhos para não te ver.
Escrevo com um lápis partido
Tudo o que te quero dizer.
Corro para ti deitado.
Presumo que será o ditado,
Qualquer entre muitos.
Já acrescido de faustos
E rogadas folias.
Empregue de piedosas penas.
Certo da certeza que tenho,
Como uma balança que pesa
A música e a dança.
Pelos imensos vãos escuros
Os relógios preduram.
Onde se escondem as horas,
Onde se encontram as palavras.
E sem um sentido com sentido,
Sem um passo certo,
Sem as ideias concretas.
As vezes mato as letras para não escrever.
1 comentário:
simplesmente lindo...
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