A minha pele, o exterior
Do meu corpo, é fina.
Não sei como não rebenta,
Com todas as convulções internas que sinto.
Não sei como não se desfaz simlesmente,
Como a cinza de um cigarro que cai no chão.
Está colada à minha carne.
É infinitamente estúpida a minha pele.
Incorre em barragem de mim, do meu sangue.
Um vedante que já trazia de nascença.
Um selo de lacre que a carta fecha.
Esta pele que me deixa inteiro.
A pele deixa-me não fluir pelo chão.
Não me esvair e partir.
A minha pele é estanque.
Ela tem um sentir que me transcende.
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