Posso chamar-te dia. Posso chamar-te noite.
Posso chamar-te com a boca.
Posso chamar-te com os olhos.
Posso chamar-te amor.
Posso chamar-te paixão.
Posso chamar-te ilusão.
Posso chamar-te...?
Posso? E tu vens ter comigo?
Não receias o perigo?
De não saberes o que sentes?
De incompreensivelmente não saberes nada
Do que sentes?
E eu sem saber nada disso...
Posso chamar-te! E chamo-te.
E chamarei até não te poder chamar mais.
O silêncio.
1 comentário:
Lindo, este poema!
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