Irradio angústia. Dou a tristeza.
Começo por contar as estrelas que já tive,
Sob o meu olhar meigo.
Desperto o choro.
Declamo os poemas só meus.
Escrevo as dores só minhas.
Bebo o fumo dos cigarros que fumo.
Insipiro o ar inundado de amor.
Redigo os sentimentos interiores.
Mendigo uma carícia com tremores.
Resvalo num corpo de suores.
Mereço tudo isto?
Exausto de existir parece-me que um dia será melhor.
Incrédulo por não saber viver. Inclino o corpo para a frente.
E ando sem parar. Até desaprender quem sou.
Até chegar ao fim.
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