Trespassa-me uma calma.
Um sentimento enquanto tinha um cigarro na mão.
E olhava a rua, o céu, a lua, e uma estrela, lá no alto.
E era uma calma de sentimentos.
E não sentia nada e sentia tudo.
Porque não pensava. Só o cigarro e os pulmões serviam.
E os olhos serviam de lentes de aumentar.
Sondando a realidade, sedento, eu de olhar.
E pensava que é melhor não pensar.
Não pensar no que acontece.
O que acontecerá é mais importante.
E a calma desaparece.
Sou o que me deixas ser.
Sou quem posso ser.
Sou quem pode e nada manda.
Eu sou aquele que anda.
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