Pedras e mais pedras caem no chão.
Desfazem-se em pedrinhas e pó.
Piso e calco as ruas, o chão.
Ando sobre o mar.
Ando a a voar.
Ando no ar. Levito.
E tudo que vejo já foi tudo.
E agora é só o que vejo. O que é.
E a minha pele já foi um corsel.
Que galopava nos campos.
Ja fui rocha e lágrimas.
Sou agora eu.
E os átomos que me fazem assim,
Por um acaso da sua distribuição acabaram por resultar em mim.
Construção imperfeita que busca como um íman o outro eu.
Para além de tudo, prendo-me ao que já terei sido.
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