12 maio 2007

Oásis, a vida de um nomada

Aquilo que sou só os outros o podem dizer. Neste momento sinto-me um nomada no deserto. Um deserto onde só se vê a areia, o sol, o céu e a minha sombra, para me fazerem companhia. Por onde passo, vejo os oásis verdejantes, com água a cair de riachos, as suas casas pequenas, e as frondosas palmeiras, que ao longe, por serem tão grandes, indicam ao viajante que ali há vida.
E quando é possível, e se tiver vontade, paro e fico num desses oásis. O tempo de estadia varia com a vontade, com o querer e com a paciência. E se gostar de lá estar pode acontecer que fique mais tempo, até um dia não querer sair. E ficar.
Como nomada já percorri muitos oásis, mas nenhum levou a que ficasse para sempre.
Oxalá, um dia encontre o meu oásis.

Sem comentários: