30 novembro 2011
Estou...
Estou com aquele sentimento de irrequietude no corpo todo. Um sentimento de nudez completa. De um saber ainda não aprendido. Sinto. E não sei se sinto com a lógica da razão ou com o fulgor do coração. Talvez o choque entre estes dois me façam estar assim. Estou com fome e sempre, sempre, que escrevo estes textos, parecem-me de um egoísmo extremo. E sem conteúdo. São sentimentos contrastantes que me fodem a cabeça. Gratidão, amizade, esperança, muita. Paixão, e uma ilha de amor. Não escrevo mais. Não escrevo os menos bons. Não consigo e não quero. Um sorriso esboçado. Publique-se.
28 novembro 2011
27 novembro 2011
23 novembro 2011
22 novembro 2011
Impressive Kiss
Acordas de manhã. Tomas um banho frio. Não penteias o cabelo. Não pões perfume. Sais de casa com a tua roupa mais merdosa. Não te esqueças de calçar os chinelos do quarto, ao sair. Vais directamente para o aeroporto. Quando lá chegares, vais para as Chegadas. Aí, do lado de fora, gritas: "A minha mãe é uma puta e eu sou filho/a de um cavalo! A minha mãe é uma puta e eu sou filho/a de um cavalo! A minha mãe é uma puta e eu sou filho/a de um cavalo!" Depois de teres algumas pessoas a olhar para ti, entras no aeroporto a galope e a relinchar violentamente. Cuidado para os chinelos não caírem dos pés. Vai a um restaurante e pergunta se têm palha fresca. Depois de ouvires o óbvio não, sempre a galope dirige-te a algum assistente do aeroporto e pergunta, a relinchar, se não viram a tua sela. Depois do óbvio não, finge que recebes uma chamada no telemóvel e diz a gritar: "Bonito, bonito, era conhecer o Agapito! Bonito, bonito, era conhecer o Agapito! Bonito, bonito, era conhecer o Agapito!" Sai do aeroporto, apanha outro táxi, e em francês pede para te levar ao Museu da Água. Olha para o edifício, vira costas e anda 834 passos em frente. Quando parares, telefona para um número ao calhas e pergunta: "As costeletas são fritas ou panadas?" Desliga sem ouvires a resposta. Olha em volta e para o céu. Procura um sitio para te deitares. Deita-te. Olha para o céu. Para as nuvens. Tenta ver o ar. Algum pássaro. Avião. Manda um beijo para o ar...
21 novembro 2011
O Chapéu de Chuva
ela: não queres ficar com o chapéu de chuva?
ele: não está a chover assim tanto...
ela: mas tu queres morrer???
a chuva continuou a cair, e ele a pensar como seria morrer pelas gotas que caiam... e desejou.
ele: não está a chover assim tanto...
ela: mas tu queres morrer???
a chuva continuou a cair, e ele a pensar como seria morrer pelas gotas que caiam... e desejou.
20 novembro 2011
19 novembro 2011
Qual o rumo que o país vai levar?
Qual o rumo que o pais vai levar? Façamos em conjunto um exercício. Imaginemos que temos somente, dois cenários de futuro possíveis. O primeiro. Saímos da União Europeia. Este é um cenário possível, mas longínquo, para alguns. Neste cenário, o mais provável seria, termos um golpe civil ou militar, ou os dois. E porquê este cenário? Porque não conseguimos como pais ter dinheiro para nos sustentar. E porque não temos esse dinheiro? Em primeiro lugar porque gastamos mais do que recebemos. Contas fáceis de fazer. Só cá entre nós, os países mais ricos do mundo são aqueles que mais devem. Curioso. Quanto mais se ganha, mais se deve. Neste primeiro cenário, voltaríamos as filas do leite e do pão. As manifestações dos desempregados e dos mal amados. Seriamos um pais sozinho, a venda literalmente. Recursos naturais, poucos. Sol, areia da praia, e árvores. Ah, esqueci-me do cimento. Falha minha, falta referir um. Como diria Poirot... as pequenas celulazinhas cinzentas. Este é para mim o nosso recurso mais valioso. Pode ser que tenhamos petróleo, ouro ou até lençóis freáticos de coca-cola debaixo de todo o país... pode ser. Comparem os lucros anuais da coca-cola, com o nosso PIB... parecidos. Este cenário da revolução, do golpe ou da viragem, é absolutamente ineficaz. Não podemos todos ir para as praias vender bolas de Berlim, não temos turistas que cheguem. Se este cenário acontecesse, não me admirava mesmo nada que fossemos colonizados pelos nossos hermanos. Fazendo a jangadazinha e tentando salvar um povo, unindo-nos mesmo que fosse economicamente ao vizinho do lado.
O segundo cenário? Ficar na União Europeia. Exorcizar todos os cimenteiros e exploradores terrenos que este povo teima em fazer nascer. Estes comedores, nascem no mesmo pais que tu e eu. Só que são mais espertos. Controlam desde a idade média a politica e tudo o que possa interferir com a sua vontade de comer. E estes filhos da puta comem, mas não deixam nada para que os outros comam também. Nobreza, Clero e Plebe, se bem me lembro. Há poucas coisas que mudaram na mentalidade social do povo Português. Há mais cenários? Talvez. Mais uns quantos...
17 novembro 2011
15 novembro 2011
14 novembro 2011
Viva ou morta?
A menina é bonitinha e traquina. Pega na sua bonequinha de trapos e penteia-lhe o cabelo. Queria que a sua boneca respirasse como ela. Que visse como ela. Tudo como ela. Mas a sua linda bonequinha, só ganhava vida quando ela lhe penteava o cabelo.
A morte para a menina não era mais que uma boneca quieta. A vida, um pentear de cabelos, suave. Por momentos, a respiração era a dobrar.
E de repente matava-a, deixando-a caída. Porque tinha que ir ver os desenhos animados.
09 novembro 2011
08 novembro 2011
06 novembro 2011
02 novembro 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
Touro Sentado, (em dacota: Tatanka Iyotake ; na ortografia padrão do dacota: Tȟatȟáŋka Íyotake ; em inglês: Sitting Bull ; também conhecido...
-
Nas minhas férias, deambulando pela nossa Lisboa, passei pelo C.C.B. antes de passar nos pasteis de Belém. Por entre uma exposição de Joana ...