Penso em ti. Não me sais da cabeça. Sinto-me impotente por não te poder ajudar. Por não te poder ver. Por não, por não. E os nãos fazem com que te queira ainda mais. E o querer já não é racional. Não é um querer dissecado. Um querer possível ou não. É só querer.
E por tantas vezes ter escrito sobre o amor, a paixão parece que nada mais resta para dizer. Mas sim falta dizer-te tudo. Percebe-me. Percebes-me. Soltas os teus gritos e eu oiço. Soltas os teus risos e choros, e eu oiço. Abraças-me como eu quero. Abraças-me tanto.
Uma sinfonia tocada por instrumentos ainda não inventados, faz a música dos meus dias. Enche-me de ar. De esperança. E um abraço do tamanho de uma árvore grande é o muito que espero. O beijo de um passáro veloz, a altura ideal. A calma de uma ceara ao vento, o sentimento que me colhe.