31 maio 2008
29 maio 2008
Impressiono-me com o tempo que foge por mim
Impressiono-me com o tempo que foge por mim.
Com as imagens em papel largo que passam
Em volta do meu corpo físico.
Como se de grandes cartazes se tratassem.
E não vejo a hora de os rasgar
Ou que os retirem de circulação.
São imagens que relembro difusas.
Esbatidas. Entre nitidas horas.
Foge por mim. E não de mim.
Ladeia-me. Circunda-me.
Envolve-me. E o tempo não é
Senão, mais nada que imagens.
O tempo passado. O presente,
É nitido. E sem braçadeiras nunca irei
Saber como nadar nele. Mas nunca
Me afogarei.
Parece que ainda não sei viver
Nas águas do tempo de hoje.
Retiro-me para terra.
Retiro-me do tempo.
Com as imagens em papel largo que passam
Em volta do meu corpo físico.
Como se de grandes cartazes se tratassem.
E não vejo a hora de os rasgar
Ou que os retirem de circulação.
São imagens que relembro difusas.
Esbatidas. Entre nitidas horas.
Foge por mim. E não de mim.
Ladeia-me. Circunda-me.
Envolve-me. E o tempo não é
Senão, mais nada que imagens.
O tempo passado. O presente,
É nitido. E sem braçadeiras nunca irei
Saber como nadar nele. Mas nunca
Me afogarei.
Parece que ainda não sei viver
Nas águas do tempo de hoje.
Retiro-me para terra.
Retiro-me do tempo.
26 maio 2008
Uma pedrada no charco

Estou numa fase calma, que já vem de algum tempo atrás. Calma externamente, em ebulição constante internamente.
E prontos...
23 maio 2008
Um olhar, um aceno.
Um olhar, um aceno.
Um sorriso retribuido.
Um olhar de surpresa.
Um sorriso inocente.
E entre o céu e a terra que nos separa,
Esse sorriso deu-me força para saber
Que só eu posso dar os meus passos.
E dou. E caminho.
Querendo que sejam curtos e lentos.
Apressados e em corrida.
Infinitamente alegres!
Esse sorriso caiu do céu.
Quando o céu não existia.
Quando não existia o saber
Que ias sorrir. Sorriste.
Sorriste pelo meu sorriso.
Um sorriso retribuido.
Um olhar de surpresa.
Um sorriso inocente.
E entre o céu e a terra que nos separa,
Esse sorriso deu-me força para saber
Que só eu posso dar os meus passos.
E dou. E caminho.
Querendo que sejam curtos e lentos.
Apressados e em corrida.
Infinitamente alegres!
Esse sorriso caiu do céu.
Quando o céu não existia.
Quando não existia o saber
Que ias sorrir. Sorriste.
Sorriste pelo meu sorriso.
17 maio 2008
As Aventuras de Sir Monarch - #4

O carro começa a abrandar a velocidade. Pára em frente a um portão alto. Depois de breves segundos o portão abre-se. O carro precorre uma estreita estrada de terra batida. As luzes do carro e a lua iluminam o que vê. Nem uma palavra dos ocupantes até aquele momento. A viagem tinha durado um par de horas. Vislumbra ao longe um palacete. A sua viagem estava prestes a acabar. O carro pára.
- Pode sair, Sir. Deixe a bengala, a porta está aberta. Entre e suba até a biblioteca. Lá estará a sua espera quem lhe quer falar.
Neste momento Sir Monarch, sabia que não conseguia fugir. Se o tentasse decerto não iria muito longe. Decidiu entrar.
Sobe as escadas em caracol. Passa a mão pelo corrimão de madeira. Uma porta aberta e a luz que dela saí fazem-no parar. A biblioteca.
Entra, passos curtos e ouvidos atentos. Paredes forradas de livros. Lareira e vários cadeirões espalhados ao redor de uma mesa recebiam-no.
- Sejas bem vindo. Considera esta a tua casa.
Um homem de média estatura encostado á janela, de braços cruzados, esperava por ele. A luz da lareira não lhe permitia ver de quem se tratava.
- Boa noite. Não me parece que o conheça... mas você sabe quem eu sou. Porque me trouxe aqui? Quem é você?
O vulto saí do escuro e revela-se. Um homem de batina e colarinho branco, calvo e de pele branca. Aproxima-se de Sir Monarch e fita-o. Frente a frente.
- Tenho uma coisa para te dar. Esquece todas as perguntas que tens para fazer. Escuta o que te vou dizer...
11 maio 2008
08 maio 2008
Agora só falta mesmo ouvir

Estive quase para compra o Oito, dos Rádio Macau, e o último dos Da Weasel. Ficam na lista.
Agora só falta mesmo ouvir.
06 maio 2008
De facto o tempo já vai longo

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