02 janeiro 2008

A acção

Consigo estar acordado relutantemente, ás vezes até com vontade de dormir. Consigo pensar. A imagem da racionalidade fere-me e faz-me bem. Não, não se trata de ser masoquista ou narcisista. Trata-se sim de apreender o racional, a emoção e torna-los uma parte viva de mim. Uma parte não só do pensamento como também do ser actuante que sou.
De facto, existe, não só a racionalidade e a emotividade em mim, como também a parte que age e reage. O ser vivo que actua. A acção é uma consequência das duas primeiras, podendo existir mais causas para o acto de agir. Não vou pensar quais serão elas agora. Talvez mais tarde.
Agora sei que a acção, a acção do que faço está obviamente carregada de subjectividade e de padrões que eu próprio estableço para a conduzir. Esses padrões são de variada ordem, mas também não me vou alongar sobre eles. O que quero escrever é que toda a minha acção reflecte nos outros a imagem que eles tem de mim enquanto pessoa. Esta auto-consciência, do ser actuante que sou é mais um ponto que se acrescenta em mim. A razão, a emoção e a acção de mim, fazem-me agora mais do que era.

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