04 fevereiro 2007

Claro que não

A razão, sempre ela me faz chamar à realidade. Não sejas tolo e irresponsável, clama ela! E por momentos ela ultrapassa a emoção e tudo se torna claro como a água que brota da nascente. Não vou por ali, vou por aqui, vou fazer isto e não vou fazer aquilo. É fácil, parece até que a razão sempre domina o meu pensamento. E quando a emoção toma as redeas do pensar, é como se fosse consentido, como se em dado momento eu escolhesse ficar emocional. Agora vou ficar assim! É tudo muito estranho, esta coisa de racionalizar emoções. Mas quando se deseja o que se quer, e para o ter temos que ferir o outro, a razão aparece e diz: NÃO! Claro que não. Por isso digo que sou egoísta.
Mas existe sempre o querer, e pensar que se não tentar nunca saberei a resposta. Eu sou assim, um tipo que quer sempre saber se consegue, mesmo sabendo a partida que estou em clara desvantagem. E ás vezes dou cada trambolhão que até doí. Existe aqui uma consequência que depende da causa. A causa eu sei qual é, e também sei que é no minímo impossível que a causa de tudo isto, se manifeste da mesma forma. A não ser que a água seja vinho e o vinho seja água.

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