11 novembro 2012

O respirar, de novo

Uma ode a estar vivo. Um bom tema para escrever, depois da crise que assola este país. E vai continuar. Ponho de lado as coisas mesquinhas, que me incomodam. Pensar mais além. É isso que faço. Num momento em que se fala da Grécia, da Chanceler Merkel, e dos nosso desgoverno.

Relembro um passado não muito distante. Onde tudo fazia sentido, mas nada tinha sentido. E entendo as pessoas que me percebem. Tudo se resume a uma só coisa. O querer. Sim, o querer. Porque o querer, é o oposto de, não querer. E esta indisfarçável rota, é para mim o principal. Sou transparente. Sou emotivo, demais para o meu gosto. Incapaz de lidar com os fracassos. Embora lidando bem com os erros. Extremamente orgulhoso. E quando nada está perdido, tudo está perdido.

Lembro-me de um olhar. Um olhar indecifrável. Como tantos. Como diz a canção, pudera eu perder de outra forma.

Todas as coisas más e as boas, fazem parte do passado. Estou sozinho no universo. Nada mais verdadeiro, que esta metáfora. Todos fazemos parte dele. Eu estou fora dele. Agora percebo, o olhar. A única coisa, que podias fazer.