28 junho 2012

Certa vez um calhau, de cabeça

Certa vez um calhau, de cabeça,
Parou frente a uma montra.
Logo se prendeu a uma tonta,
Uma manequim de plástico e cortiça.

Entrou, em passo curto,
Á procura da empregada.
Conseguiu encontra-la
Junto da máquina registadora.

Oh! Menina, Jesus Cristo me valha!
Diga-me se posso comprar a Senhora
Que está na montra? Pago bem.
Em plástico e com bons modos.

Raismapartam este Gajo,
Logo agora que ia fechar...
O Senhor não vê, que a Senhora
Não está a venda? É a fingir...!

Se quer uma comprar,
Eu levo 35 euros a hora...
Não! Puta por puta, ao menos
Uma que não grite, quando eu a matar!

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