23 junho 2011

Led Zeppelin - Stairway to Heaven

O que é o café solúvel?

O café solúvel foi inventado pelo cientista japonês Satori Kato em 1901 em Chicago, Kato expôs seu invento na exposição Pan-Americana em Buffalo, New York. Após isto, George Constant Louis Washington desenvolveu seu próprio método de café solúvel e foi o primeiro a comercializar em 1910. O produto Nescafé foi introduzido em 1938 pela Nestlé que desenvolveu uma planta avançada de refino de café.

O café solúvel ou café instantâneo é fabricado apenas com a utilização de café e água e pode ser encontrado sob a forma de pó ou grânulos. Estes devem ser preparados para consumo com a adição de água filtrada, preferencialmente quente e não fervente.
As vantagens do café solúvel são a velocidade de preparo e praticidade, já que não é necessário filtrar o café; é só adicionar água quente e está pronto. Outras vantagens são:
• por ter naturalmente umidade baixa, mantém a qualidade estável e portanto sua vida útil para consumo por mais tempo;
• dispensa equipamentos especiais, evitando desperdício, geração de resíduos e sabores de requentado;
• pode ser dosado de maneira bastante uniforme, podendo-se preparar uma ou várias xícaras com o mesmo sabor; evitando desperdícios;
• quando adicionado ao leite, produz uma mistura mais cremosa, pois não há adição de água no leite.
O café solúvel apresenta sabor diferenciado frente ao torrado e moído, em geral mais suave e com notas de caramelo.
in "wikipédia"

Nota: Eu uso o Clássico ou o Gold da Nescafé, com um bom copo de leite quente. Opcional: a bela da bolacha Maria!

20 junho 2011

Amores perdidos...

Para se perder um amor, ou alguma coisa, temos que ter encontrado esse amor, ou essa outra coisa. Ou talvez ter apenas deixado que esse amor, ou essa outra coisa, passasse por nós. Sem termos feito nada para o agarrar. Também seria uma amor ou uma outra coisa, perdida. Seria perdida a nascença, um nado-morto. Uma qualquer coisa que não se sabe muito bem o que seria, porque nunca o chegara a ser. Qualquer coisa.
Verdade que não se pode sempre, fazer o que se quer. Ter o que se quer. Poder fazer o que se quer. E o desejo é levado pela racionalidade do novo homem. O que aconteceria se tudo o que  imaginasse se tornasse realidade? Seria a vida perfeita? Seria melhor de certeza. Pelo menos para mim. No que toca a amores claro. O que não seria tão bom, marcar um jantar com quem eu quero! E ser surpreendido, com as frases que quero ouvir... "hoje dormes do lado direito, também nunca dormiste em nenhum dos lados...", "sim estava marcado um jantar com trinta pessoas mas só apareceste tu... e eu...". O que eu daria, só para estar com a cabeça no teu colo, a ouvir o mar... com o vento a bater-me na cara. O que eu não daria, para fugir sem destino e parar no primeiro hotel só para matar o desejo. O que eu não daria para te ter mais perto. 
E há coisas que imaginamos. Há coisas que não são, nunca, como as imaginamos. E a realidade é a nossa imaginação. Porque é real. Porque há sempre a possibilidade de nos estragarem o que imaginamos. Tentar aproveitar tudo o que a realidade nos dá, é o que tem que ser feito. Tentar que não nos arrependamos de ter deixado passar o "momento".
Quem me conhece sabe que sou de impulsos, de emoções fortes, de ímpetos desvairados. E por ser assim, apetece-me dizer isto:  Imaginei tantas vezes que estava a foder contigo, menina...

16 junho 2011

Pannjo, the Bartender - #10

De manhã agarrei na minha Harley-Davidson Forty-Eight, e pus-me a estrada. Deixei o meu telefone em casa. Para o bem e para o mal. Parti sem destino. Só eu. Dei por mim, a percorrer ruas da cidade que conhecia, a olhar para os traços da estrada. Para os sinais, para as pessoas, sem entender o que fazia eu ali. Acelerava. Saí da cidade e entrei na "route 66". Tinha o tanque cheio. Parei uma vez na estrada deserta. Só eu e o mundo. Não me apetecia voltar. Deixei a mota, perto da estrada, e pus-me a andar sem destino, na planície. Queria deixar o meu outro eu, onde quer que ele estivesse. Que morresse, se evaporasse como o vapor de um vulcão. Olhei para o relógio. Meia hora, de caminho já. Reparei numa casa, que estava plantada no meio do deserto. Fui até lá. Caminhava, pensando quem poderia ali morar, num ermo sem fim.
Uma casa de madeira, pintada de branco, acabada de  pintar. Com uma cerca, que cercava a casa e a terra. Igual a que estava fora da cerca. Se um jardim ali houvera, não havia sinal dele. Conseguia ouvir a televisão, que estava ligada. Bati a porta, e esta abriu-se. Ninguém respondeu. Entrei. Desenhos animados na televisão. Uma poltrona com alguém sentado. Devagar, levantou-se uma criança. Um rapaz com uns cinco anos. Loiro, de jardineiras e t-shirt vermelha. Aproximou-se de mim até dois passos dele. Olhou para cima, nos meus olhos, com os seu olhos negros. Acenei e disse olá. Perguntei pelos seus pais, se ele estava sozinho. O rapaz aproximou-se de mim, puxou pela manga do meu blusão de cabedal. Abaixei-me e ele sussurrou.me ao ouvido: " O que tu procuras não está nesta casa. Eu já estou morto." Olhou friamente nos meus olhos, e foi-se sentar na poltrona. Sai dali. E quando ia a caminhar novamente na direcção da mota, reparei que o mesmo rapaz estava sentado nela. Alguma coisa já não estava a fazer sentido. Algo me estava a escapar. Antes que pudesse falar com ele, desapareceu depois de olhar novamente para a casa branca. Sem parar consumia alcatrão, ar e vento. Nada fazia sentido. Mas eu, também não fazia sentido. E eu era muito mais real do que aquela criança que me disse estar morta, naquela casa branca. Eu sentia-me morto, mas estava ainda vivo. Um paradoxo constante em mim. Ao menos aquele rapaz de cinco anos sabia a verdade. A minha verdade ainda não a encontrei. Talvez fosse isso a que ele se referisse. Talvez. Falta-me dizer-lhes o nome da criança, as suas ultimas palavras que me disse ao ouvido. " O meu nome é Alex..."

13 junho 2011

Ísis

Ísis (em egípcio: Auset) foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano. Foi cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pescadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.
Os primeiros registros escritos acerca de sua adoração surgem pouco depois de 2500 a.C., durante a V dinastia egípcia. A deusa Ísis, mãe de Horus, foi a primeira filha de Geb, o deus da Terra, e de Nut, a deusa do Firmamento, e nasceu no quarto dia intercalar. Durante algum tempo Ísis e Hator ostentaram a mesma cobertura para a cabeça. Em mitos posteriores sobre Ísis, ela teve um irmão, Osíris, que veio a tornar-se seu marido, tendo se afirmado que ela havia concebido Horus. Ísis contribuiu para a ressurreição de Osiris quando ele foi assassinado por Seth. As suas habilidades mágicas devolveram a vida a Osíris após ela ter reunido as diferentes partes do corpo dele que tinham sido despedaçadas e espalhadas sobre a Terra por Seth. Este mito veio a tornar-se muito importante nas crenças religiosas egípcias.
Ísis também foi conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e foi a Senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais. Consequentemente, a adoração a Ísis estendeu-se a todas as partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na Era Cristã.
in "wikipédia",  para saber mais aqui fica o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dsis

Depeche Mode - Strangelove

Pessoa 2011


Sim! Quero!

Após vários meses a marinar na minha cabeça, quando o dia chegou a resposta foi sim. Depois de pesar os pós e os contras, a decisão estava tomada. Queres? Sem pensar dei a resposta. Sim! Quero! Adoptei uma gatinha. A minha Ísis é a coisa mais doce que pode haver. Como já tinha tido experiência com gatos, adoptar um pareceu-me uma excelente ideia. E não é que foi mesmo?! A minha bebé dorme como se não houvesse amanhã. Adora brincar, como todos os gatos. E é muito doce. Tão doce que só apetece apertar e encher de beijos e miminhos. Ainda está a descobrir a sua nova casa, por isso está sempre alerta a todas as coisas novas. O som e a imagem da da t.v., os cheiros dos meus sapatos, e a parte de trás do sofá. Por amor da santa, quantas vezes já foi ela lá para baixo? Deixei de contar. Mas hoje, consegui um milagre. Tirei-a de trás do sofá, o paraíso para dormir, e coloquei-a sobre uma almofada, na poltrona do Ikea. E não é que resultou? Está como um anjo a dormir aqui ao pé de mim. Linda... só podia ser. Já me fazia falta este sentimento de um amor, paixão, com tudo a que tenho direito. E a que ela tem direito também. É minha, é a Ísis.

09 junho 2011

"Give Me the Keys and Save the Girl"

Fringe. "Give me the keys and save the girl".
Esta é uma frase que um observador de um outro universo disse ao médico meio psicótico, o Dr. Walter Bishop. A frase iria ser dita pelo seu filho, Peter Bishop quando este se dirigisse ao seu pai. Um acidente provocado pelo observador, realizado propositadamente, para obter uma série de reacções por parte dos intervenientes. Este acidente levaria a um desencadear de acontecimentos terríveis que terminariam com a morte do seu filho. A reposta foi, Não! Se fores  atrás dele vão acontecer coisas terríveis e tu vais morrer! Mas Peter foi atrás do observador com as chaves e o seu pai salvou a rapariga do acidente. O observador tinha outros planos ao que parece. O observador deu uma cacetada na cabeça de Peter, que fez com que tomasse uma aspirina e leite, um soro marado que o seu pai tinha em casa. Peter sobreviveu, a custo. Mas o observador ficou com uma certeza. Quando chegar a hora ele vai deixar o seu filho morrer.
Fica a frase. Que não me sai da cabeça... "Give me the keys and save the girl".

Uma ajuda para se entender o que escrevi...

Hoje bati com a cabeça no lancil do passeio!

Eu que não sou, segundo dizem algumas almas, um galanteador para as meninas e senhoras, bati com a cabeça no passeio. Disse um galanteio, ok dois, e zás! Ai meu Deus que ele bateu com a cabeça no lancil do passeio! Não, não é uma coisa normal. Mas a quem merece, e até porque só o digo se for verdade, porque não dizer mais vezes? Ok, quando se der o contrário eu fico caladinho... Quem não gosta de ouvir um elogio ou um galanteio? Eu cá gosto. Acho que... penso que... É mais ou menos isso. Claro que, as meninas e senhoras, agradecem. Por mim é para continuar. Bora lá começar a elogiar mais os seres humanos do sexo feminino! Ei tou nessa, já comprei o bilhete e até tenho a pulseira amarela! Vou continuar a ser um doce, agora com mais "vanilla".

07 junho 2011

Para a M.

Conforme tinha pensado, o primeiro post de hoje vai inteirinho, para a minha amiga M.. Isto de falar sobre os amigos não é fácil, sabendo eu que posso tocar em pontos sensíveis do amigo em questão. Mas não é o caso. Como posso qualificar um amigo? Não posso. É e pronto. Tá feito. Bom post este... ahahah. Nã... ainda não tá. As coisas más não são para aqui chamadas, tem os seus defeitozinhos, é humana, como todos nós, e acho que cá entre nós ela sabe quais são... Shiuuuu.... Passemos a parte de que gosto nas pessoas, as suas dedicadas virtudes e feitios vários, que me fazem escrever o post. Não quero que isto seja encarado como uma coisa tipo, gabinete "after-hours" de psicanálise. Até porque a estas horas só me analiso a mim próprio.
Uma guerreira a M.. Têm uma força interior, que tendo em linha de conta o que é visível do exterior, será uma coisa brutal. Só assim se entende a sua orientação quase obsessiva para fazer aquilo que gosta. Mandando para trás das costas, e conseguindo, tudo o que possa interferir com esse intuito. É também muito lamechas. Por detrás da capa de durona, e super mulher implacável, está uma pessoa serena, de bem com a vida, e muito bem disposta. É uma coisa que ao longo dos tempos fui aprendendo a entender e a saber lidar. Todas, ok... quase todas, as suas acções tem um sentido prático e eficiente. Suas e dos outros. As outras bem... só a ela dizem respeito, e eu respeito isso. Porque falar de nós, nem sempre é fácil, e expor-nos é difícil em vários sentidos. Uma vez ouvi, esta frase. E perdoa-me por a utilizar. "Vocês são mais fortes que eu". Independentemente do seu contexto, permite-me discordar. Somos tão fortes como tu. Porque a nossa força, deriva dos exemplos que temos diariamente ou não. E contigo eu tenho aprendido muito. Sem saberes tens incutido em mim, um mais qualquer coisa, que é necessário. Nos tempos bons, mas sobretudo nos tempos maus, essa ajuda invisível é muito importante. Não se pode copiar as acções de ninguém, mas retirar delas o bom, para que consigamos ultrapassar os maus momentos. Eu sei que não és de ferro, se o fosses serias uma chaleira, ou até quem sabe um parafuso da ponte Vasco da Gama. Mas não és nem uma coisa nem outra. És, simplesmente um ser humano, com coisas boas e coisas más. Como todos nós. E és minha amiga.

06 junho 2011

O número 13

 Ora aqui está um assunto que pode dar pano para muitas mangas. Factos. Jaques de Molay, último Grão Mestre dos Templários foi mandado prender pelo Rei Filipe IV de França, a 13 de Outubro de 1307. O livro de Sun Tzu " A Arte da Guerra", tem 13 capitulos. É no capitulo 13 do Livro das Reveleções, que João Evangelista revela a marca da escravidão que se abaterá sobre o homem. 13 é o número da morte no tarot. De referir que a carta da morte no tarot, pode ser também interpretada como um renascimento do individuo, entre outros. Foi numa sexta feira 13 que supostamente Jesus foi crucificado, visto que a pascoa judaica é celebrada a dia 14 do mês de Nissan no calendário hebraico.
  Postos os factos aqui vai a minha opinião. O número 13 para uns pode ser de sorte, e para outros o seu contrário. Ou nenhum deste dois.
  Para mim é um número com um significado especial. É o que está para lá do que se vê, o imaterial. Para um ser esotérico como eu, não poderia sofrer de triscaidecafobia (medo de sextas feiras 13). A verdade é que o número treze é banido, muitas vezes, pelo estigma social.
  Para mim é o número.

Samy Charnine - The Conquest

The Conquest
Oil on canvas,  24 x 30 inches
Private collection

04 junho 2011

O que é o Esperanto?

O Esperanto é a língua planeada mais vastamente falada. Ao contrário da maioria das outras línguas planeadas, o esperanto saiu dos níveis de projeto (publicação de instruções) e semilíngua (uso em algumas poucas esferas da vida social).
O seu mentor, Ludwik Lejzer Zamenhof, publicou a versão inicial do idioma em 1887, com a intenção de criar uma língua de mais fácil aprendizagem, que servisse como língua franca internacional, para toda a população mundial (e não, como muitos supõem, para substituir todas as línguas existentes).
O esperanto é empregado em viagens, correspondência, intercâmbio cultural, convenções, literatura, ensino de línguas, televisão e transmissões de rádio. Alguns sistemas estatais de educação oferecem cursos opcionais de esperanto, e há evidências de que auxilia no aprendizado dos demais idiomas.
in "wikipédia"

Helena Blavatsky - Biografia

Elena Petrovna Blavatskaya (em russo: Елена Петровна Блаватская, Yekaterinoslav, Império Russo, atualmente na Ucrânia, 30 de julho - 31 de julho de 1831 (c. juliano) (12 de agosto de 1831 (c. gregoriano)) — Londres, 8 de maio de 1891), mais conhecida como Helena Blavatsky ou Madame Blavatsky, foi uma prolífica escritora, filósofa e teóloga da Rússia, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e co-fundadora da Sociedade Teosófica.[1]
Personalidade complexa, dinâmica e independente, desde pequena mostrou possuir um caráter forte e dons psíquicos incomuns, e logo em torno dela se formou um folclore doméstico. Imediatamente após um casamento frustrado, deixou o esposo e partiu em um longo período de viagens por todo o mundo em busca de conhecimento filosófico, espiritual e esotérico, e nesse intervalo alegou ter passado por inúmeras experiências fantásticas, entrado em contato com vários mestres de sabedoria ou mahatmas e deles recebido na condição de discípula um treinamento especial para desenvolver seus poderes paranormais de forma controlada, a fim de que pudesse servir-lhes de instrumento para a instrução do mundo ocidental. A partir de 1873 iniciou sua carreira pública nos Estados Unidos, e em pouco tempo se tornou uma figura tão celebrada quanto polêmica. Exibiu seus poderes psíquicos para grande número de pessoas, deslumbrando a muitos e despertando o ceticismo em outros, que não raro a acusaram de embuste, muitas vezes com boas evidências para tal. Entretanto, em muitos outros casos seus poderes pareceram autênticos. A controvérsia a acompanhou por todo o resto de sua vida e ainda hoje está acesa. Nos Estados Unidos estabeleceu uma duradoura aliança de trabalho e companheirismo com Henry Olcott, com quem fundou a Sociedade Teosófica, e em 1877 Blavatsky publicou sua primeira obra importante, Ísis sem Véu, já tendo escrito antes inúmeros artigos. Pouco depois ela e Olcott transferiram a sede da Sociedade para a Índia, e passaram a viver lá, até que um incidente, o Caso Coulomb, abalou gravemente sua reputação internacional, quando foi declarada culpada de fraude num relatório publicado pela Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres. Voltou então para a Europa, onde continuou escrevendo e divulgando a Teosofia. Seus anos finais foram difíceis, estava frequentemente adoentada e envolvida em discussões públicas, tinha de administrar a Sociedade que fundara e que crescia rapidamente, e a quantidade de trabalho que se impunha era enorme. Mesmo assim pôde concluir seu livro mais importante, A Doutrina Secreta, uma síntese de História, Ciência, Religião e Filosofia, e deixar outras obras de relevo, além de profusa correspondência e grande coleção de artigos e ensaios.[1]
Blavatsky surgiu em um momento histórico em que a religião estava sendo rapidamente desacreditada pelo avanço da Ciência e da Tecnologia, e que testemunhou o nascimento de uma série de escolas de ocultismo ou de pensamento alternativo, muitas delas com base conceitual pouco firme ou desenvolvendo práticas apenas intuitivas, que ganhavam grande número de adeptos em virtude do fracasso do Cristianismo em fornecer explicações satisfatórias para várias questões fundamentais da vida e sobre os processos do mundo natural. A importância da contribuição de Blavatsky foi então reafirmar o divino, mas oferecendo caminhos de diálogo com a Ciência e tentando purgar a Religião institucionalizada de seus erros seculares, combatendo o dogmatismo e a superstição de todos os credos e incentivando a pesquisa científica, o pensamento independente e a crítica da fé cega através da razão. Lutou contra todas as formas de intolerância e preconceito, atacou o materialismo e o ceticismo arrogante da ciência, e pregou a fraternidade universal. Sem pretender fundar uma nova religião, sem reivindicar infalibilidade nem se intitulando proprietária ou autora das idéias que trouxe à luz, apresentou ao mundo ocidental uma síntese de conceitos, técnicas e interpretações de uma grande variedade de fontes filosóficas, científicas e religiosas do mundo, antigas e modernas, organizando-as em um corpo de conhecimento estruturado, lógico e coerente que compunha uma visão grandiosa e positiva do universo e do homem. Com isso a Teosofia se tornou, ainda que contestada por vários críticos, um dos mais bem sucedidos sistemas de pensamento eclético da história recente do mundo, unindo formas antigas e novas e provendo pontes entre vários mundos diferentes - sabedoria antiga e pragmatismo moderno, oriente e ocidente, sociedade tradicional e reformas sociais. Influenciou milhares de pessoas em todo o mundo desde que apareceu, desde a população comum a estadistas, líderes religiosos, literatos e artistas, e deu origem a um sem-número de seitas e escolas de pensamento derivativas.[2]
in "wikipédia"

Wassily Kandinsky - Composition VIII

Composition VIII
1923 (140 Kb); Oil on canvas, 140 x 201 cm (55 1/8 x 79 1/8 in); Solomon R. Guggenheim Museum, New York

02 junho 2011

Golpe de Rins

Tenho um bom golpe de rins. E quando falo em ter um golpe de rins falo em encaixar bem o golpe que me disferem. Quando estou a contar ou não. Tenho lido muita coisa ultimamente sobre as pessoas sentirem-se injustiçadas, incomodadas pela vingança desta ou daquela pessoa. Em pequenas coisas. Eu não sou vingativo, já o disse. Mas não esqueço. E perdoo. Há somente uma pessoa no mundo a quem não perdoo e nunca irei perdoar, e perdoem-me vocês, não o irei escrever por motivos pessoais. De resto, sou um coração de manteiga. Muitas pessoas, que não me conhecem, tão bem como outras podem pensar, e estão no seu direito, que sou um tipo frio, calculista, a bem dizer mau. Mas eu sou do mais bonzinho que podem conhecer. Sou bonzinho mas não sou parvo, embora estúpido, por vezes. Não sou perfeito.
Ah! Esquecia-me que também não me perdoo, de algumas coisas que fiz. É verdade, sou a segunda pessoa a quem não perdoo. Podem dizer que tenho que perdoar, e aprender com os erros. Verdade. Mas eu sou complicado. Estranho, é a palavra. E perguntam vocês... em que casos não me perdoo? Nos casos onde Eu, faço os outros sofrer. Eu com as minhas acções. 
E agora "the other side of the mirror". "The others". Tento entender as acções das pessoas, e quando não entendo, tento encontrar uma explicação lógica, que não inclua a maldade, o egoísmo, nem a pura sacanice. E quando chego a essa terrível e ás vezes inevitável, conclusão, só me apetece " partir coisas", como eu costumo dizer. Acredito no bom das pessoas, nunca no mau. E se o vejo, fujo a sete pés dele!

Jean Michel Jarre - Calypso 2