24 abril 2011

Segunda feira, 25 de Aril de 2011

Quando muitas almas celebram este dia, eu emociono-me quando penso nas almas que lutaram para o ter. E tambem me lembro das almas que o desejaram. Onde estava eu no 25 de Abril? Sim, já era nascido. Estava de férias no norte, em casa dos meus avós maternos. Lá em cima a vida era calma e solarenga, longe do berço natal. O contacto com os animais do campo e todas as actividades a ele ligadas, abriam-me os horizontes para a subtileza e suavidade da terra. Em contraste com a vida dura das pessoas que ai viviam. O meu pai conta-me que soube do 25 de Abril quando chegou de uma tarde de pescaria. A alegria foi incontornável nos olhos. Eu não me lembro desse dia. Lembro-me de outros dias, das viagens intermináveis até chegar a aldeia. Onde a minha avó tinha o meu presente certo, frango na brasa. Um certo inverno tentei ir a fonte com um cântaro mas sem sucesso. A neve era alta demais para ir e voltar. Tenho na minha cabeças os melhores dias que já passei. Ali, onde eu estava no 25 de Abril.

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