12 dezembro 2010

As Aventuras de Sir Monarch - #9

Bianca beija Alphonso, apaixonadamente. Derrubando o seu corpo para o chão, de encontro ao tapete. Senta-se sobre ele com o seu robe meio aberto, deixando entrever os seus seios macios e aveludados, terminando em duas pequenas tâmaras. Alphonso leva as suas mãos até elas, senta-se, e neste movimento agarra Bianca. Quase imediatamente, levanta-se, pegando-a ao colo, olha-a nos olhos. Os seus passos levam-nos até ao quarto.
Os dois fazem do quarto a sua caverna, onde só o ar e os seus corpos são reais.
Alphonso acorda. Ainda é de noite. Bianca dorme a seu lado. Ainda bem que estás a dormir, pensa ele antes de se levantar. Veste-se e sai apressadamente do apartamento. Na sua memória a bela Bianca. Guia furiosamente para o hotel, enquanto o dia aclara. Arruma as malas. Está pronto para partir. Praga.
Cheira a frio da manhã. Pede um táxi para Le Havre. Um Douglas C42, está a sua espera, no aeroporto Havre-Octeville. Sempre pronto para uma fuga de emergência, ou uma partida apressada. Sir Monarch conta com a ajuda de um seu velho amigo que reside em Le Havre. Um piloto de aviões da primeira guerra mundial, René Delport, conhecido pelas suas manobras inovadoras e destemidas nos fabulosos Spad S.XIII.
Sir Monarch chega a Le Havre, o estuário do Sena amplia-se cada vez mais. Da janela do táxi olha os eléctricos, os prédios, o porto, e as pessoas que apressadamente vão trabalhar. O táxi para atrás de um eléctrico.
- Pode parar aqui. Eu saio aqui. Disse Sir Monarch para o taxista, pagando-lhe depois a viagem. Só com uma maleta de mão, segue agora a pé ao encontro do seu amigo. Vai a pé até a Rua Henri Demaille nº7. Uma casa com dois pisos, pequena com jardim nas traseiras. O portão está aberto. Bate a porta com a sua bengala.
- AhAh!! Mon ami! È para sair já? Tenho o almoço ao lume!
- Sim, o quanto antes René. Tenho que ir para Praga e já!
Depois de apagar o fogão, René conduz o seu Renault Celtaquatre com prego a fundo, até ao aeroporto. Faz uma paragem na parte de trás de um hangar pequeno onde tem o avião. A espera dos dois estava nem mais nem menos que... Felicia Robertson.
- Bom dia! Presumo que tenha lugar para mais um passageiro?!...
- Felicia... Porque razão não me sinto surpreso? Claro que sim, a sua companhia será um prazer. Até Praga René!
- Allez-y!

1 comentário:

Éme disse...

Ahahah obrigada =D