19 julho 2010

Não trouxe o Moleskine

Penso em ti. O quanto ainda te amo. O teu silêncio faz-me pensar. Faz-me reflectir inconscientemente talvez. E tudo o que sai do alambique que é o cérebro,tem esta resposta. Amo-te. Não o digo por auto-comiseração. Para que te chegues mais perto. Não. Sei perfeitamente o que a realidade me é. Adversa. Nada a fazer. Amo-te.
Escrevo no bloco de notas. Sem Moleskine, mas com o pensamento claro. Límpido como a água pura do mar. E tudo o mais não sei. Não sei meu amor. É tão bom chamar-te de meu amor. É o que tu és. E dentro de mim, esse amor que te tenho, é como se fosse uma veia, um osso, um orgão interno de mim. Qualquer coisa real. Interna. Que está em mim, que é real. Aparte disso, o amor, para além da realidade é o melhor sentimento que tenho. A vida poucas certezas nos trás, esta é uma das poucas que tenho. O meu amor por ti é belo, apaixonante, vivo, real.
Agora não sai mais nada. Alguma coisa já saiu. Mas muita falta sair. O alambique necessita do fogo da escrita para depurar os sentimentos e a paixão. A razão e o sentimento.
Penso em ti...

2 comentários:

Urban Cat disse...

Ena...isso é que foi jorrar sentimento.

Fazes bem...liberta-te!

:)

borboleta disse...

Há coisas que lemos sem esperar. Sem ter tempo de reagir ao que se vai sentir. Emoção. Senti agora. E coisas vieram-me ao pensamento. Vieram-me aos olhos. É bom sentir que gostas. Que não te esqueceste. Mas... custa-me. Porque o teu gostar é dor. É saudade. Coisas que dizes...
O carinho que sinto é o mesmo. Um respeito e admiração muito bons. Sem escala que possa medir.

*