21 junho 2010

Projeção gnomônica

Projeção Central ou Gnomônica é a projeção de uma esfera sobre um plano tangente a partir do seu centro.
A projeção gnomônica (ou projeção plana gnomônica) utiliza como superfície de projeção um plano tangente à superfície da Terra, no qual os pontos são projetados geometricamente, a partir do centro da Terra. Esta é, provavelmente, a mais antiga das projeções, acreditando-se que foi desenvolvida por Thales de Mileto, cerca de 600 a.C.
Projecção gnomónica centrada no ponto 0ºN, 0ºE.A projeção gnomônica apresenta todos os tipos de deformações. A projeção não é equidistante; a escala só se mantém exata no ponto de tangência, variando rapidamente à medida que se afasta desse ponto. Além disso, a projeção não é conforme, nem equivalente. As distorções são tão grandes que as formas, as distâncias e as áreas são muito mal representadas, exceto nas proximidades do ponto de tangência.
A propriedade notável desta projeção é que as geodésicas (que, na esfera, são os círculos máximos) são representadas como linhas retas. Os meridianos aparecem como retas convergindo para o pólo mais próximo. Os paralelos, exceto o equador (que é um círculo máximo) aparecem como linhas curvas. Além disso, na projeção gnomônica, como em todas as projeções azimutais, os azimutes a partir do ponto de tangência são representados sem deformações.
Em Cartografia Náutica, a projeção gnomônica é empregada principalmente na construção de Cartas para Navegação Ortodrômica. Sendo também aplicada em radiogoniometria com estação fixa, aproveitando-se a propriedade da projeção gnomônica de representar sem deformações os azimutes (marcações) tomados a partir do ponto de tangência (que, neste caso, será a posição da estação radiogoniométrica). Por outro lado, sabe-se que não é possível representar as regiões polares na Projeção de Mercator, devido à sua impossibilidade material da representar o pólo e por causa das deformações excessivas apresentadas em Latitudes muito altas. Esta importante lacuna pode ser preenchida pela projeção gnomônica. in "Wikipédia"

Cruz - Museu do Louvre


Bernardino Luini - Salome recebe a cabeça de S. João Batista


04 junho 2010

Pôr do sol

O sol esta a pôr-se. Qualquer dia nascerá novamente.
Este meu blog vai fazer uma pausa. Não sei se será definitiva ou temporária. Será concerteza uma longa pausa. Os motivos são vários. Alguns inconfessáveis outros nem tanto. A todos os visitantes quero agradecer terem por aqui passado, comentado ou não. Assíduos ou não.
Este blog faz parte de mim, assim como tudo o que nele está escrito. Todos os poemas foram escritos por mim. Neste momento sinto um alivio estranho e uma enorme saudade deste espaço. Sim a mim que tanto me deu, que me fez companhia quando mais ninguém me ouvia, me entendia. Agora é tempo de sair de cena.
Fora de cena quem não é de cena.

A dualidade

Pode parecer sem sentido, talvez até absurdo. Acabei de pensar que não posso pensar em ti. Que não quero pensar nas perguntas. Que não quero imaginar qual é a tual realidade. Que me vai custar. E não quero que um trovão me caia em cima do corpo, ou vários.
O mais estranho é que pensei que não me posso afastar dessa realidade. Da tua realidade. E porquê?
É o desejo, o querer, forças maiores que o poder de não querer?
Tudo o que digo parece sem sentido quando releio, como se outra pessoa fosse. Parece-me de facto triste. E porquê?
Racionalmente tenho as respostas. Racionalmente tenho respostas para tudo. Mas agora, não tenho respostas. Só sentimentos. Antagónicos. Opostos. Assim será.