12 agosto 2009

Um olhar terno que entra em mim

Um olhar terno que entra em mim.
Naquele momento amaste-me.
Só um olhar.
E o tempo parou em nós.

E a raiva de não te ter.
E a raiva de me sobrepor.
E um grito de amor.
Agora tapa-me.

Eu sufoco. Eu absorvo o teu corpo.
Tudo em mim é suor.
Sinto o coração bater.
Olho o teu olhar.

O meu corpo erguido.
A certeza de querer o teu olhar.
E a raiva é cega.
Olho para ti... e vejo.

10 agosto 2009

A imediata perseguição

Todas as palavras tem o peso de qualquer coisa. Todas as palvras tem o peso de alguma coisa. Todas as palavras tem o peso certo. Todas as palavras pesam. Todas as palavras quando escritas tem um peso próprio.
As palavras que escrevo não tem peso. São não pesáveis. São feitas de ar. De nada. E seguindo esta linha de pensamento, agora posso escrever.
A parte de tudo e de nada, só me resta gostar de ti. Incondicionalmente.

O Sorriso do Raul

Lembro-me do seu sorriso. Bondoso, traquina, sincero, feliz. Lembro-me de como me corrigia as frases. Lembro-me de tanta coisa. E é essa lembrança que me fica para sempre na memória. Uma lembrança egoísta. O Raul nada tinha de egoísta. A Casa do Artista é um bom exemplo disso. Toda a sua obra fala por si.
O Raul foi feliz. Vocês, façam o favor de ser felizes.