20 junho 2009

Abraças-me tanto

Penso em ti. Não me sais da cabeça. Sinto-me impotente por não te poder ajudar. Por não te poder ver. Por não, por não. E os nãos fazem com que te queira ainda mais. E o querer já não é racional. Não é um querer dissecado. Um querer possível ou não. É só querer.
E por tantas vezes ter escrito sobre o amor, a paixão parece que nada mais resta para dizer. Mas sim falta dizer-te tudo. Percebe-me. Percebes-me. Soltas os teus gritos e eu oiço. Soltas os teus risos e choros, e eu oiço. Abraças-me como eu quero. Abraças-me tanto.
Uma sinfonia tocada por instrumentos ainda não inventados, faz a música dos meus dias. Enche-me de ar. De esperança. E um abraço do tamanho de uma árvore grande é o muito que espero. O beijo de um passáro veloz, a altura ideal. A calma de uma ceara ao vento, o sentimento que me colhe.

3 comentários:

borboleta disse...

Adorei este texto. Está doce...sem floreados. Simples. A imagem desvanecida complementa. Amei.
Só tenho que te abraçar e adorar por tudo o que és e tens sido. *

Urban Cat disse...

Aproveita e não a largues, é tão difícil encontrar um bom abraço, desses que nos tiram o ar e nos levam à Lua.

Beijos

borboleta disse...

Apetecia-me um abraço teu agora. Tanto.