29 dezembro 2008

Biblioteca de Nag Hammadi

Biblioteca de Nag Hammadi é o nome dado a um conjunto de textos encontrados na cidade de Nag Hammadi, no Egipto, em Dezembro de 1945. Estes manuscritos totalizavam treze códices de papiro, escritos em copta, com capa de pergaminho em recipiente fechado. A descoberta foi feita por camponeses da região. Entre as obras aí guardadas encontravam-se tratados gnósticos, três obras pertencentes ao Corpus Hermeticum e uma tradução parcial da República de Platão. Estes textos também são conhecidos como Evangelhos gnósticos.
Os papiros encontrados em Nag-Hammadi são traduções de manuscritos antigos escritos em grego, a língua do Novo Testamento, facto constatado pois algums manucristos ali encontrados também o foram noutros locais, como o Evangelho de Tomé. As datas dos textos originais estariam entre o fim do Século I até o ano de 180 d.C., pois em 180, Irineu o bispo ortodoxo de Lyon, declarou que os hereges "dizem possuir mais evangelhos do que os que realmente existem". Em 367 d.C, por ordem do Bispo Atanásio de Alexandria, foram destruídos inúmeros documentos com tendências heréticas. O bispo seguia uma resolução do Concílio de Bispos de Nicéia, reunida em 325 d.C. Acredita-se que os manuscritos foram enterrados nessa época, por monges do Mosteiro de São Pacômio, que teriam ficado com os livros proibidos e escondido em potes de barros na base de um penhasco chamado Djebel El-Tarif. Ali ficaram esquecidos e protegidos por mais de 1500 anos. in "Wikipédia"

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