15 julho 2008

E tudo o que o vento não levava

E tudo o que o vento não levava
Os rios não traziam.
Sobre as tábuas do sobrado
O pó dos teus sentimentos.

E o vento que os varria
Trouxe-os até mim.
Na minha pele se colaram,
Os poros fecharam.

E tudo o que o vento não trazia,
Ficou longe da memória.
Essa casa de recordações
Que os olhos cansados já não vêem.

Abre-se o céu.
Abro a boca dentro de água.
E um beijo intemporal do nada
Que irá ser, os rios irão trazer.

2 comentários:

Urban Cat disse...

Que venha de á coisas boas!

oguardador disse...

Espero que sim amiga... Pelo menos o a força existe.
Bjs