22 março 2008

Há uma coisa que tenho...

Há uma coisa que tenho e que só vou perder com a morte. O sangue.
O combustível que acciona as válvulas do meu coração.
O líquido que põe o meu corpo em funcionamento. A funcionar.
Se não for derramado irá secar, como as folhas secam nas árvores.
Esse espesso líquido vermelho que me dá vida. Da côr das rosas.
Flores tão belas como nunca vi outras assim. E cheiram bem...
Já recebi rosas. Não me lembro da côr, deviam ser brancas ou amarelas.

1 comentário:

Urban Cat disse...

Esse doce néctar que te corre nas veias é essencial para a vida, sem dúvida. Não será motivo de discussão. O que deverias ter e não tens…bom isso constrói-se.
Da mesma forma que o velho do mar volta a construir a sua cabana que foi derrotada pelo mar feroz tu deverás fazer o mesmo. Mesmo que o vento sopre noutra direcção …mesmo assim, tens de voltar a construir tudo outra vez.
Algumas pedras serás tu a colocar no lugar, outras guarda-as para os amigos.
Estamos cá para te ajudar a refazer o teu “caminho”

Beijos