16 janeiro 2008

E como tudo, é negro

E como tudo, é negro.
Como breu.
Escuro da côr do preto.
Vácuo e eu.

Uma imagem fotográfica.
Um dormir de olhos abertos.
Com a percepção de mim.
E do vazio à minha frente.

E respiro, e olho, e nada.
Sinto a minha garganta.
Sei onde está a minha cabeça.
Paralelos sentidos.

Possuído por querer saber.
Irei adormecer...
Com o corpo esticado.
Inacabado o meu eu.

Sem comentários: