04 dezembro 2007

Os dias cinzentos de nada

Os dias cinzentos de nada.
Tudo é efémero.
Tudo é pouco,
Muito pouco.

E esta consciência calma.
Esta percepção implicativa
Mante-me acordado diariamente.
Faz-me sentir ainda o ar.

Tudo parece menos.
Nem os olhos parecem os mesmos.
Vejo tudo com outro olhar.
Olho mais devagar.

Passo diante de nós e vejo-nos
diferentes. Duas espécies diferentes.
E tudo parece menos, tudo é o resto.
Tudo é só o que tenho.

Sem comentários: