04 setembro 2007

Um rotor. Que respinga energia.

Um rotor. Que respinga energia.
Zumbe. Aquece.
O metal enfurecido comunica velocidade.
O vento sai-lhe das entranhas e faz voar a máquina.

Qualquer coisa que o parta.
Que o faça parar. Sempre a vontade.
Nem o pensamento é mais forte que a acção.
Basta um dedo no botão.

Tudo se encaixa. Basta querer.
Só com a acção, com esse acto, se pode parar.
Se pode arrancar. Só o pensar é pouco.
Agir é indubitavelmente urgente.

Traçar uma seta no cérebro e segui-la.
Ignorar o ignoravél. Apreender o melhor.
Purificar o salúbre. Transformar o impuro.
E perdoar o que não se perdoa.

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