19 maio 2007

Quando estou só

Quando estou só, a loucura apodera-se de mim.
Pesa-me a cabeça. E todo o corpo me pesa.
Parece que a minha vida está toda contida
Num único ponto do tamanho de um alfinete, na minha cabeça.

Em estado único de irrepreensivel calma e leveza,
Momentaneamente desaparece.
E não penso em nada senão no que sou.
No que tu és.
Pergunto-me porque é tão dificil amar...

Sonho contigo...
E este sentir tão egoista que é o amor
Faz-me perceber que estou vivo, ao menos isso.
E a raiva que sinto, por não te ter agora,
Desaparece por saber que te amo..

Preciso de ouvir a tua boca dizer: Amor.
Que me agarres, me desejes, que me possuas.
Quero sentir o cheiro da tua pele perto de mim,
A inconfundivel certeza da felicidade.

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