29 maio 2007

Parece

Parece que todos se afastam... talvez eu me afaste também. Ou será por estar tão próximo que existe esse distanciamento? Não percebo. Não entendo. Por variadas razões, uns e outros, começam a distanciar-se de mim. De uns sei as razões de outros nem por isso. E daqueles que sei quais são essas razões, compreendo e aceito. Alias não podia fazer outra coisa. Embora me seja dificil de aceitar.
Vai começar um mês que para mim vai ser dificil, muito dificil. Não vou enumerar aqui a causa, mas deixo uma pista, prende-se com o passado recente, ainda a ferver na memória que tento esquecer. O que vale é que brevemente terei as merecidas férias, para descançar.
E não vou fazer esforço nenhum, mesmo nenhum para sentir as pessoas perto de mim. Há pessoas que estão muito perto, mesmo estando longe e outras que estando perto, estão muito longe de mim. Como dizia não me vou esforçar para ser o menino que fala com toda a gente, que está sempre a rir e que contagia todos com a sua boa disposição. Pois quando isso acontecer acontecerá naturalmente. E o mais certo é cada vez acontecer menos e com uma baixa na qualidade. Temos pena, meus amigos, a vida está assim cá para estes lados. Tenho que poupar forças, criar estabilidade emocional para o que se aproxima. Alguns de vocês sabem que existe um tremendo problema entre a minha pessoa e uma pessoa que já não faz parte da minha vida. Esse problema pode ser resolvido ou não. Pode tornar-se uma problema ainda maior. E aqui está o meu receio, a minha ansia, o meu mau estar que passarei a demonstrar. Passei por uma fase identica no final do ano passado. Encontrei um refúgio nessa altura. Agora estou desabrigado, à chuva e ao sol. Mas tudo farei para que o que hoje é um problema se encontre uma solução. E não quero paternalismos nem a conversa do coitadinho. Só quero a vossa amizade. Nada mais. E mesmo essa sou eu que a tenho que regar e cuidar. Porque meus amigos... é dificil aturar-me eu sei...
Do resto falarei em outra altura. O resto, sim a emoção, disso mais tarde irei falar. E estou convencido de que não será para breve.
Remeto aqui uma nota, para o pressentimento que descrevi anteriormente. Estou neste momento perto do furacão e estou certo de que irei entrar nele e quando irei sair... não sei. Aguardando ansiosamente ser feliz, caio nesta incerteza e mal consigo pensar. Só posso agradecer a todos os que me querem bem, por aquilo que sou e nada mais.

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