18 abril 2007

Cego

Espero por ti e desespero de tanto esperar.
E no esperar da espera, o meu coração fica um mar.
E no mar olho o céu negro de estrelas.
Fico imóvel a sentir que não estás aqui.

Onde estás oh! trova de amor de poesia escrita?
Quem és que não te encontro?
E todas as ilusões que penso não são nada.
A realidade é mais inquietante.

A saudade devora-me.
O mar que eu quero corre noutra direcção.
E nado sozinho no meu rio,
Em busca do meu mar.

Meu amor, estou louco de pensar.
De saber, de sentir, de não saber, de não sentir.
De facto nada sei. Só sei o que o meu mar me diz.
E o meu mar... o meu mar está tão longe...

1 comentário:

Anónimo disse...

O maior cego é aquele que não quer ver!

Tens toda uma vida pela frente...
Abre bem os olhos e aproveita.

Bjs
Ashante