09 março 2007

Queria tanta coisa que não é nehuma

Meu amor, minha menina.
Não sei o que escrever aqui. Queria tanto dizer-te. Queria ter coragem para te pedir para irmos ver o mar. E queria que sentisses o que eu sinto. Queria estar contigo, agarrado e passar as minhas mãos pelo teu corpo e beijar-te, deitados. E queria tanto que isto fosse possível. Queria tanta coisa que não é nehuma. Ser louco o suficiente para agarrar em ti e sair daqui e esquecer quem somos. E sermos só nós. E de um só folego viver esses momentos, essas horas, esses tempos. E tenho raiva de não o poder fazer. Queria tanto que só me apetece partir coisas para descarregar esse sentimento. Sorrio agora. Que coisa estúpida, meu amor. Desejo o teu corpo, a tua pele, o teu cheiro, a tua visão nua diante de mim. Despojada de tudo, só tu e eu, olhando-nos mutuamente e querendo sentir o corpo um do outro.
Queria sentir, a unidade. Queria que fossemos um só. Quero.

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