21 fevereiro 2007

Saberei eu

Saberei eu o porquê?
Das águas serem claras?
Do céu ser azul?
De te amar assim?

Saberei eu se te vou abraçar?
Não temo a morte. Ela está aqui.
Na vida, a morte é presente.
Saberei eu o que é a felicidade?

E com a última paragem como espera,
Reflicto sobre o presente.
Assim tudo parece pouco, ínfimo.
Não sou assim tão infeliz.

Saberei eu porque não me contento com tanto?
Porque sou um sonhador de alma desfraldada ao vento...
E no momento de sonhar será que te vou amar?
Saberei eu o porquê de saber que sim?

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