06 fevereiro 2007

E afogo-me por ti

Tenho que assimilar a perda do que nunca tive.
Aprender que não se pode ganhar sempre.
E mesmo assim acho que ganhei.
Não sei o que.

Não sei o que me deste ou o que me continuas a dar.
Mas sinto que me dás, agora.
Neste momento em que escrevo.
Nem que seja um simples e inocente beijo.

E, paixão não te culpes pelo que não tens culpa.
Deixa-me, não me agarres. Deixa-me cair.
É tão bom cair por ti.
E é uma dor de amor.

E o rio que corre dentro de mim
Vai para o mar, o meu mar...
Tudo em mim vai para lá,
E afogo-me por ti... em ti.

1 comentário:

Anónimo disse...

Esse amor consome-te de tal modo que faz de ti um poeta.
Um poeta tem de ter o coração cheio de dor e amor para poder criar assim.