09 janeiro 2007

Tudo me entedia, tudo me aborrece

Tudo me entedia, tudo me aborrece.
Só o mero acto de pensar,
Esventra-me as entranhas e não consigo
Deixar que tudo se acalme.

Sinto um frenesim dentro do meu corpo
Que não tem cura.
Não tem espaço para viver.
Quer sair para respirar.

E não entendo.
Não é frio. Não é medo.
É um mero estado de
Interrogação cerebral.

Que contagia o corpo.
A mim, que o sinto.
E não tem cura.
Só passa, de quando em vez.

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